sábado, 28 de março de 2009

Rádio_Manual_V

O gravador, esse grande aliado...

Mesmo com as emissoras utilizando técnicas digitais, como a gravação em DAT (Digital Audio Tape), MD (minidisc), cartuchos digitais ou pelo computador ou ainda, através dos celulares mais modernos, a gravação mais comum nas reportagens é a Gravação Analógica, que trabalha com fitas magnéticas. Para entender o processo de edição, precisamos saber como os sons são gravados.

O microfone é um aparelho sensível às variações sonoras e é utilizado para produzir pequenas flutuações nos sinais elétricos. Esses sinais são amplificados e passados pelo cabeçote do gravador e daí para a fita de gravação, gerando um outro campo magnético. As partículas óxidas existentes na fita de gravação são afetadas por esse campo e tomam uma forma diferente. Elas ficam "congeladas" na fita, nesse novo formato até serem modificadas por outro campo magnético.

Quando a fita passa pelo cabeçote do gravador, ela lê a forma das partículas e produz outra corrente em resposta. Essa corrente, devidamente amplificada, é enviada para o alto-falante do gravador. É o som gravado, pronto para ser editado e ir para o ar.

Embora a corrente gerada pelo cabeçote seja semelhante à original, podem acontecer distorções. A mais comum é o ruído de fundo produzido por gravações anteriores que não foram eliminadas por completo. Os gravadores mais modernos contêm circuitos internos que reduzem esses ruídos. Algumas emissoras fazem uso dos desmagnetizadores, aparelhos que apagam as fitas por completo.

Fonte: CHANTLER, Paul & HARRIS, Sim. Radiojornalismo

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