quarta-feira, 13 de maio de 2009

Verbos Declaratórios

ENTREVISTA JORNALÍSTICA: VERBOS E LOCUÇÕES VERBAIS

Emprego dos discursos direto e indireto no texto da entrevista

Emprego de verbos declarativos ou dicendi em matérias do jornalismo brasileiro contemporâneo, elaboradas com base em entrevistas. Pesquisamos em jornais e revistas de diferentes naturezas e periodicidades, durante as décadas de 80 (segunda metade) e de 90. O resultado acha-se no glossário de mais de 300 verbos, abaixo.

1 Classificação:
Othon M. Garcia (1986, p.129ss) adota uma classificação dupla para os verbos usados nos diálogos, encontrados na literatura de ficção (romances, contos), dos quais a entrevista jornalística faz amplo emprego. O narrador pode optar pelo discurso direto – transcrição da fala do interlocutor – ou pelo discurso indireto – isto é, a transmissão da essência do pensamento do entrevistado.

1.1– Classe: Verbos declarandi ou dicendi (de declaração)

1.1.1– Definição: São os verbos de elocução. A elocução refere-se à maneira pela qual alguém se expressa, quais palavras usa para fazê-lo.

1.1.2– Áreas semânticas: (GARCIA, 1986, p.131)

DIZER – afirmar, declarar;
PERGUNTAR – indagar, interrogar;
RESPONDER – retrucar, replicar;
CONTESTAR – negar, objetar;
CONCORDAR – assentir, anuir;
EXCLAMAR – gritar, bradar;
PEDIR – solicitar, rogar;
EXORTAR – animar, aconselhar;
ORDENAR – mandar, determinar.

1.2– Classe : Verbos sentiendi ou de sentir (assim chamados, por analogia aos dicendi).

1.2.1– Definição: Esses verbos são vicários ou variações dos verbos de elocução, pois fazem as vezes destes. Ou seja: do ponto de vista lógico-sintático presumem a existência de um legítimo dicendi oculto. Mas, como variação dos dicendi, expressam a carga de afetividade presente na língua falada.

1.2.2– Áreas semânticas: Expressam estado de espírito, reação psicológica, emoções, atitudes, gestos, etc. Ex. (Othon Garcia, op. cit.): GEMER, SUSPIRAR, LAMENTAR(SE), QUEIXAR-SE, EXPLODIR, ENCAVACAR, etc.

1.3– Funções:

1.3.1– Indicar o interlocutor que está com a palavra.

1.3.2– Permitir a adjunção de orações adverbiais (quase sempre reduzidas de gerúndio) ou expressões de valor adverbial, com que o narrador sublinha a fala das personagens, anotando-lhes a reação física ou psíquica. Em síntese, a função dos verbos dicendi é retratar o comportamento – em determinada circunstância - ou mesmo o caráter das personagens.

Ex.: “Eu tenho aqui uma lista de nomeações do PL para encaminhar”, disse Costa Neto entregando... Hargreaves não titubeou. Sem olhar a lista, foi logo prometendo: “Pode deixar comigo. Vou examinar com todo carinho”. (IstoÉ, 2.6.1993, no. 1235, p.21)
Segue glossário de verbos dicendi e sentiendi, em ordem alfabética.

Abordar Admirar-se Ajustar Ameaçar
Acentuar Admitir Alardear Amenizar
Aconselhar Admoestar Alegrar-se Anotar
Acreditar Advertir Alertar Analisar
Acrescentar Alegar Alfinetar Animar(se)
Acusar Afirmar Aludir Antever
Adiantar Ajuntar Alinhar Anuir
Anunciar Compreender Denunciar Endossar
Apontar Comprometer-se Deplorar / Depor Enfatizar
Apostar Comprovar Derramar-se Enfocar
Apregoar Comunicar Desabafar Engatilhar
Argüir Conclamar Desafiar Ensinar
Arriscar Concluir Desarmar-se Entender
Argumentar Concordar Descansar Entusiasmar-se
Arrematar Condenar Descartar Enumerar
Arrolar Confessar Descobrir Esbravejar
Assegurar Confiar Desconfiar Escandalizar-se
Asseverar Confidenciar Desculpar-se Escapar
Assinalar Confirmar Desdenhar Ensinar
Gritar Ponderar Esclarecer Assustar-se
Confundir-se Desenvolver Entender Historiar
Precisar Esconjurar Atacar Congratular-se
Desesperar-se Espantar-se Atestar Conjecturar
Desmentir Esquivar-se Atribuir Consolar-se
Destacar Estabelecer Avaliar Constatar
Determinar Estimar Avisar Contabilizar
Devolver Evidenciar Balbuciar Contar
Diagnosticar Exagerar Bradar Contemporizar
Discordar Exclamar Bravatear Contestar
Discorrer Exemplificar Brincar Contra-atacar
Discursar Exigir / Eximir-se Calcular Contradizer
Disfarçar Exortar / Explanar Censurar Contrapor-se
Disparar Explicar Chamar a atenção Credenciar-se
Distinguir Explicitar Citar Crer
Divertir-se Explodir Classificar Criticar
Dizer Expor Cobrar Decepcionar-se
Elogiar Expressar-se Comemorar Declarar(se)
Elucidar Exprimir-se Comentar Defender(se)
Emendar Extasiar-se Comparar Definir(se)
Emocionar-se Externar Complementar Deixar
escapar Encavacar Exultar Completar
Demonstrar Encerrar Falar Fazer coro
Mentalizar Raciocinar Resumir Festejar
Minimizar Reafirmar Retrucar Filosofar
Mostrar Reagir Revelar Finalizar
Murmurar Rebater Revidar Frisar
Narrar / Negar Receitar Revoltar-se Fulminar
Nomear / Notar Reclamar Rezar Gabar-se
Objetar Recompor-se Rugir Garantir
Observar Reconhecer Sacramentar
Gemer / Gritar Opinar Recordar(se) Salientar
Hiperbolizar Ordenar Redimir-se Segredar
Historiar Ordenar Refazer-se Sentenciar
Identificar Orgulhar-se Refletir Simplificar
Ilustrar Pedir Reforçar Sintetizar
Imaginar Penitenciar-se Regalar-se Solicitar
Incentivar Pensar Registrar Sonhar
Indagar Perguntar(se) Regozijar-se Sublinhar
Indicar Ponderar Rejeitar Sugerir
Indignar-se Precisar Rejubilar-se Supor
Informar Preconizar Relacionar Suspirar
Insistir Predizer Relatar Sussurrar
Interpretar Pregar Relativizar Sustentar
Interrogar Preocupar-se Relembrar(se) Tachar / Temer
Ir (mais) além Prever Rememorar Teorizar
Ironizar / Irritar-se Proclamar Replicar Terminar
Isentar-se Profetizar Resguardar-se Testemunhar
Jurar Prognosticar Resignar-se Titubear
Justificar(se) Propor Resistir Transmitir
Lamentar(se) Propugnar Resmungar Trombetear
Lamuriar-se Prosseguir Responder Vaticinar
Lembrar(se) Protestar Responsabilizar-se Ver / Viajar
Limitar-se a dizer Provocar Ressaltar Vibrar
Manifestar-se Queixar-se Ressalvar Vociferar
Maravilhar-se Questionar Ressentir-se Zombar

2 VERBOS E PRONOMES NOS DISCURSOS DIRETO E INDIRETO

2.1– Salvo em casos excepcionais, há correspondência regular entre os tempos e os modos verbais. Assim, quando o verbo da fala está no presente do indicativo e o da oração justaposta, no pretérito perfeito, o primeiro verbo vai para o pretérito imperfeito do indicativo, mas o segundo não sofre alteração.

DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO

– Vou realizar muitos projetos neste ano, disse-lhe. Disse-lhe que iria realizar muitos projetos naquele ano.

OBS.: Caso a ação declarada na oração integrante (discurso indireto) perdure no momento em que se fala, o verbo mantém-se no presente do indicativo: “Disse-lhe que estou com preguiça neste ano”. O demonstrativo – neste – permanece também inalterado.

2.2– Se ambos os verbos – o da fala e o da oração justaposta – se acham no presente do indicativo, assim permanecem no discurso indireto; o mesmo ocorre com o pronome (demonstrativo):

DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO
– Estou sem planos neste ano, diz-lhe. Ele diz que está sem planos neste ano.
OBS.: O verbo dicendi vem no presente do indicativo somente quando há um mediador entre o autor da fala e o destinatário do texto.

3– POSIÇÃO DO VERBO DICENDI /SENTIENDI

3.1– No Discurso Direto de moldes tradicionais (que vigoraram até o início da escola realista), o verbo dicendi vem no meio ou no fim da fala, e excepcionalmente antes.

3.2– No jornalismo contemporâneo, encontramos mais freqüentemente o verbo dicendi/sentiendi no fim das frases. Essa localização se deve ao fato de as frases reproduzidas serem de pequena extensão.
Ex.: “Todo mundo diz que as fofocas saem do Palácio”, disse Corrêa. (IstoÉ, 2.6.1993, no. 1235, p.21)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 13.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1986. (Biblioteca de Administração Pública, 14)

Fonte: Pesquisa: Professora Drª. JOANITA MOTA DE ATAIDE

terça-feira, 5 de maio de 2009

Vídeo_Caruaru 3

Vídeo_Caruaru 2

Livro_Hiroshima

Resenha
O livro é excelente em rigor literário.
Traz a reportagem clássica de John Hersey sobre a bomba atômica que devastou a cidade de Hiroshima. Faz um retrato de seis sobreviventes da bomba atômica, escrito um ano depois da explosão.
Quarenta anos mais tarde, o repórter reencontra seus entrevistados.
Através de uma abordagem humanizada o autor mergulha sobre as vidas de 6 pessoas, que naquele fatídico dia enfrentaram os piores martírios e horrores de suas vidas e talvez os maiores da humanidade até o momento.

A história relatada das ruas de hiroshima permite uma visão do núcleo dos acontecimentos partindo para fora com os desdobramentos. O relato não se trata de termos técnicos ou e nao tem a bomba como atriz principal. O grande mérito do livro é o relato pelo sofrimento calado e resiliente daquelas pessoas que apesar de esperar o pior, nunca conseguiriam explicar os efeitos destrutivos da natureza humana sobre si mesmos.
O que pode-se dizer é que quando o Enola Gay sobreava hiroshima, Deus não o viu passar e assim o homem deu asas ao seu "pequeno bebê" que por sua vez aniquilou vidas na mesma fracao de segundo que seu próprio Deus as criou. Sinal dos novos tempos?

Aula 08 de maio

Aula 07 de maio

Aula 05 de maio

Programação do 2GQ

1-Perfil

2-Festival Cine PE_2009 - Prazos de entrega_ Matérias (05 de maio)
Edição de Textos_Esboço Roteiro (08 de maio)
Edição Final_Roteiro Definitivo (12 de junho)
3- Caruaru - ônibus = Rs 10,0
Saída: 7hs
Chegada: 19hs (Em frente ao Centro Educacional Colégio Nóbrega)
Roteiro:
Rei das Coxinhas (Gravatá)
Feira de Artesanato (Caruaru)
Pólo da Moda (Caruaru)
Alto do Moura (Caruaru)
Encruzilhada de São João (Bezerros)
Prazo de Entrega: Matérias (26 de maio)
Roteiro Final (03 de junho)

4- Livro Hiroshima_John Hersey - Entrega do texto Reflexivo + Prova sobre o Livro

Aula 04 de maio

Programação do 2GQ

1-Perfil

2-Festival Cine PE_2009 - Prazos de entrega_ Matérias (04 de maio)
Edição de Textos_Esboço Roteiro (07 de maio)
Edição Final_Roteiro Definitivo (11 de junho)
3- Caruaru - ônibus = Rs 10,0
Saída: 7hs
Chegada: 19hs (Em frente ao Centro Educacional Colégio Nóbrega)
Roteiro:
Rei das Coxinhas (Gravatá)
Feira de Artesanato (Caruaru)
Pólo da Moda (Caruaru)
Alto do Moura (Caruaru)
Encruzilhada de São João (Bezerros)
Prazo de Entrega: Matérias (25 de maio)
Roteiro Final (02 de junho)

4- Livro Hiroshima_John Hersey - Entrega do texto Reflexivo + Prova sobre o Livro (30 de maio)

Caruaru_Vídeo

Caruaru_Cobertura

Aula 01 de maio


Feriado 1º de Maio



Aula 30 de abril

Aula 28 de abril

Aula 27 de abril

Programação_Cine PE 2009

Dia 30 de março – segunda

LANÇAMENTO DA PROGRAMAÇÃO E DA CAMPANHA
Hora: 15h
Local: Red Bull House - Rua Alexandrino Martins Rodrigues, 218 - Pina - Recife - PE.
Acesso: Convidados - Imprensa

Dia 24 de abril - sexta

LANÇAMENTO DE LIVRO
Hora: 19h
Local:Fundaj – Fundação Joaquim Nabuco – Sala João Cardoso Ayres / Livraria Arnaldo Tobias
Acesso: Entrada Franca
Título: "Documentário Nordestino – mapeamento, história e análise"
Autor: Karla Holanda

Dia 25 de abril - sábado

MOSTRA PERNAMBUCO – COMPETITIVA DE CURTAS
Hora: 19h
Local: Cinema da FUNDAJ – Rua Henrique Dias, 609, Derby.
Acesso: Entrada Franca
Curtas: “Ô de Casa” (Documentário, Direção: Júlia Araújo e Sheyla Florêncio, 16’)
“Depois do Jantar” (Ficção, Direção: Alba Azevedo e Nara Viana, 09’)
“Ave Sangria – Sons de Gaitas, Violões e Pés”, Documentário, Direção: Raynaia Uchôa, Rebeca Venice e Thiago Barros - 20’)
“Feito Algodão Doce” (Ficção, Direção: Natali Assunção, 10’)
“A Invenção do Cotidiano” (Documentário, Direção: Diogo Luna, 20’)
“Tebei” (Documentário, Direção: Gustavo Vilar, Hamilton Costa Filho, Paloma Granjeiro e Pedro Rampazzo, 20’)
“Prenúncio” (Ficção, Direção: Adriano Portela, 17’)
“O Trambolho” (Animação, Direção: André Rodrigues, 02’)
“Na Terra do Coração” (Ficção, Direção: Caroline Quintas e Renata Monteiro, 06’)

Dia 26 de abril - domingo

MOSTRA PERNAMBUCO – COMPETITIVA DE CURTAS
Hora: 19h
Local: Cinema da FUNDAJ – Rua Henrique Dias, 609, Derby.
Acesso: Entrada Franca
Curtas: “Memória Irreversível” (Documentário, Direção: Milton Pinheiro e Vanessa Loreto, 16’)
“Amigo é pra Essas Coisas”, (Ficção, Direção: Rafael Dantas, 14’)
“Malunguinho: O Guerreiro de Catucá, O Rei da Jurema” (Documentário, Direção: João Batista Júnior, Diego Mendes e Luis Otávio, 18’)
“Eu Sou Lia” (Documentário, Direção: João Rafael, Juliane Caroline e Milena Santos, 20’)
“Da Fotodocecópia à Água que Move a Vespa” (Documentário, Direção: Mariana D’Emery e Raphaela Spencer, 15’)
“Cinco e Meia” (Ficção, Direção: Alice Gouveia, 17’)
“Travessia – Um Rio e Algumas Histórias” (Documentário, Direção: Tiago Martins Rêgo, 14’)
“Hotel do Coração Partido” (Animação, Direção: Raoni Assis, 05’)

Dia 27 de abril - segunda

OFICINAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Local: Fundação Joaquim Nabuco – Derby
Acesso: Inscrição

I – Preparação de Elenco (Inst.: Sergio Penna –Preparador de Atores – SP)
Hora: Das Das 9h às 13h

II – Cenografia e Direção de Arte – (Inst.: Carlos Arthur Liuzzi – Fotógrafo, Cenógrafo e Diretor de Cena – RJ)
Hora: Das Das 14h às 18h

III –Assistência de Câmera – (Inst.: Pablo Baião – Assistente de Câmera – RJ)
Hora: Das Das 14h às 18h

LANÇAMENTO DE LIVRO
Hora: 19h
Local: Centro de Convenções
Acesso: Entrada Franca

Título: “Documentário Nordestino – mapeamento, história e análise”

Autor: Karla Holanda

CERIMÔNIA DE ABERTURA


MOSTRAS COMPETITIVAS DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora: À partir das 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteira: R$8,00 / Meia: R$4,00)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
A Ilha (Animação, Direção: Ale Camargo, 9’, DF)
Manual para se Defender de alienígenas, zumbis e ninjas (Ficção, Direção: André Moraes, 20’, SP)
O Troco (Ficção, Direção: André Rolim, 11’, SP)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS - METRAGENS EM 35 MM
Menino Aranha (Documentário, Direção: Mariana Lacerda, 13', SP)
Ana Beatriz (Ficção, Direção: Clarissa Cardoso, 10', DF)
Blackout (Ficção, Direção: Daniel Rezende, 10', RJ)

HOMENAGEM
Constantin Costa-Gavras – Diretor)

MOSTRA ESPECIAL DE LONGAS-METRAGENS – HORS CONCURS
Eden À L’Ouest (Ficção, Direção: Costa-Gavras,110', França)

Dia 28 de abril - terça

MOSTRA INFANTIL PARA A REDE PÚBLICA DE ENSINO / MOSTRINHA
Hora: 9h
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Gratuito – Alunos da rede pública de ensino
Longa-metragem: “O Cavalinho Azul” (Diretor: Eduardo Escorel, 94’, RJ)

SEMINÁRIO
Hora: 09h30
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público
Tema: “Desenvolvimento Audiovisual – Os Caminhos da Co-produção Internacional”


ENTREVISTAS COLETIVAS DOS FILMES EXIBIDOS NO DIA 27/ABRIL
Hora: 14h

Local: Hotel Recife Palace – Piso “C”
Acesso: Entrada Franca

OFICINAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Local de Todos os Cursos: Fundação Joaquim Nabuco – Derby
Acesso: Inscrição

I – Preparação de Elenco (Inst.: Sergio Penna – Preparador de Atores – SP)
Hora: Das 9h às 13h

II –Cenografia e Direção de Arte – (Inst.: Carlos Arthur Liuzzi – Fotógrafo, Cenógrafo e Diretor de Cena – RJ)
Hora: Das 14h às 18h

III –Assistência de Câmera – (Inst.: Pablo Baião – Assistente de Câmera – RJ)
Hora: Das 14h às 18h

MOSTRAS COMPETITIVAS DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora: À partir das 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$8,00 / Meia: R$4,00)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
Nello’s (Documentário, Direção: André Ristum, 20’, SP)

Teteco (Ficção, Direção: Glauco Kuhnert, 4’, RJ)
Eiffel (Documentário, Direção: Luiz Joaquim, 3’, PE)
6.5 Megapixels (Ficção, Direção: Michelline Helena, Gláucia Soares e Janaina de Paula, 1’, CE)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Hors Concours: Nossos Ursos Camaradas (Ficção, Direção Fernando Spencer, 12’, PE)
Selos (Ficção, Direção: Gracielly Dias, 15', CE)
Distração de Ivan (Ficção, Direção: Cavi Borges e Gustavo Melo, 15', RJ)
Muro (Ficção, Direção: Tião, 18', PE)

ENTREVISTAS COLETIVAS DOS FILMES EXIBIDOS NO DIA 27/ABRIL
Hora: 14h
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público


HOMENAGEM
Dira Paes – Atriz

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Mistéryos (Ficção, Direção: Pedro Merege e Beto Carminatti, 82', PR)

Dia 29 de abril - quarta

MOSTRA INFANTIL PARA A REDE PÚBLICA DE ENSINO / MOSTRINHA
Hora: 9h
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Gratuito – Alunos da rede pública de ensino
Longa-metragem: “Quando o Céu era Azul” (Dir.: Alexandre Estevanato, 72’, SP)

SEMINÁRIO
Hora: 09h30
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público
Tema: “Economia da Cultura – A Importância dos Fundamentos Socioeconômicos na Elaboração das Políticas Públicas de Cultura”
Moderador: João Sayad (Economista e Secretário da Cultura do estado de São Paulo)

ENTREVISTAS COLETIVAS DOS FILMES EXIBIDOS NO DIA 28/ABRIL
Hora: 14h
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público

OFICINAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Local: Fundação Joaquim Nabuco – Derby
Acesso: Inscrição
I – Preparação de Elenco (Inst.: Sergio Penna – Preparador de Atores – SP)
Hora: Das 9h às 13h

II –Cenografia e Direção de Arte – (Inst.: Carlos Arthur Liuzzi – Fotógrafo, Cenógrafo e Diretor de Cena – RJ)
Hora: Das 14h às 18h
III –Assistência de Câmera – (Inst.: Pablo Baião – Assistente de Câmera – RJ) Hora: Das 14h às 18h

MOSTRAS COMPETITIVAS DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora: 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$8,00 / Meia: R$4,00)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
Um Artilheiro no meu Coração (Documentário, Direção: Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, 20’, PE)
Quintas Intenções (Ficção, Direção: Maurício Rizzo, 9’, RJ)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Cocais - A Cidade Reinventada (Documentário, Direção: Inês Cardoso, 15', SP)
A Mulher Biônica (Ficção, Direção: Armando Praça, 19’, CE)
Teresa (Ficção, Direção: Renata Terra e Paula Szutan, 18', SP)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Um Homem de Moral (Documentário, Direção: Ricardo Dias, 84’, SP)

MOSTRA PERNAMBUCO – COMPETITIVA DE LONGAS
Pela Vida, Pelo Tempo (Ficção, Direção: Wilson Freire, 81')

Dia 30 de abril - quinta

SEMINÁRIO
Hora: 09h30
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público
Tema: “Plataformas Digitais – Pesquisas e Conteúdos Tecnológicos para o Empreendedorismo Audiovisual”

ENTREVISTAS COLETIVAS DOS FILMES EXIBIDOS NO DIA 29/ABRIL
Hora: 14h
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público

OFICINAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Local: Local de Todos os Cursos: Fundação Joaquim Nabuco – Derby
Acesso: Inscrição
I – Preparação de Elenco (Inst.: Sergio Penna – Preparador de Atores – SP)

Hora: Das 9h às 13h
II – Cenografia e Direção de Arte – (Inst.: Carlos Arthur Liuzzi – Fotógrafo, Cenógrafo e Diretor de Cena – RJ)
Hora: Das 14h às 18h
III –Assistência de Câmera – (Inst.: Pablo Baião – Assistente de Câmera – RJ)
Hora: Das 14h às 18h

MOSTRAS COMPETITIVAS DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora:18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$8,00 / Meia: R$4,00)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
Hagakure (Ficção, Direção: Marcos Rocha, 20’, SP)
Cattum (Animação, Direção: Paulo Miranda, 10’, GO)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Os Sapatos de Aristeu (Ficção, Direção: Luiz René Guerra, 17', SP)
SuperBarroco (Ficção, Direção: Renata Pinheiro, 17', PE)
Nós Somos um Poema (Documentário, Direção: Sergio Sbragia e Beth Formaggini, 17', RJ)

HOMENAGEM
Roberto Farias – Diretor

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Praça Saens Peña (Ficção, Direção: Vinícius Reis, 100', RJ)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS
Geração 65: Aquela Coisa Toda (Documentário, Direção: Luci Alcântara, 90')

Dia 01 de maio - sexta

SEMINÁRIO
Hora: 09h30
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público
Tema: "Cinema e Literatura – As Experiências e Perspectivas de Roteiros Adaptados em Produções Audiovisuais Vencedoras)"
Moderador: Antônio Campos (Escritor / PE)

ENTREVISTAS COLETIVAS DOS FILMES EXIBIDOS NO DIA 30/ABRIL
Hora: 14h
Local: Hotel Recife Palace – Piso “C”
Acesso: Entrada Franca

OFICINAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Local: Fundação Joaquim Nabuco – Derby
Acesso: Inscrição

I – Preparação de Elenco (Inst.: Sergio Penna – Preparador de Atores – SP)
Hora: Das 9h às 13h

II –Cenografia e Direção de Arte – (Inst.: Carlos Arthur Liuzzi – Fotógrafo, Cenógrafo e Diretor de Cena – RJ)
Hora: Das 14h às 18h

III –Assistência de Câmera – (Inst.: Pablo Baião – Assistente de Câmera – RJ)
Hora: Das 14h às 18h

MOSTRA ESPECIAL BNDES / COSTA-GAVRAS
Hora: 16 h
Local: Teatro Guararapes
Acesso: Gratuito
Z (Ficção, Direção: Constantin Costa-Gavras, 127’, França)

MOSTRAS COMPETITIVAS DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora: À partir das 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$8,00 / Meia: R$4,00)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
O Anão Que Virou Gigante (Animação, Direção: Marão, 10’, RJ) Quem Será Katlyn? (Documentário, Direção: Caue Nunes, 20’, SP)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Nº 27 (Ficção, Direção: Marcelo Lordello, 19', PE)
Eu e Crocodilos (Ficção, Direção: Marcela Arantes, 18', SP)
Juro Que Vi: O Saci (Animação, Direção: Humberto Avelar, 13', RJ)

HOMENAGEM
CANAL BRASIL

MOSTRA PERNAMBUCO – COMPETITIVA DE LONGAS
Alô, alô, Terezinha! (Documentário, Direção: Nelson Hoineff, 95', RJ)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS
KFZ - 1348 (Documentário, Direção: Marcelo Pedroso e Gabriel Mascaro, 81')

Dia 02 de maio - sábado

ENTREVISTAS COLETIVAS DOS FILMES EXIBIDOS NO DIA 01/MAIO
Hora: 14h
Local: Recife Palace Hotel
Acesso: Aberto ao público

MOSTRA ESPECIAL BNDES / COSTA-GAVRAS
Hora: 16h
Local: Fundação Joaquim Nabuco
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$4,00 / Meia: R$2,00)
O Corte (Ficção, Direção: Constantin Costa-Gavras, 112’, França)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora: 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$8,00 / Meia: R$4,00)

MOSTRA CELL.U.CINE – “De Cabeça Para Baixo”
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
Pelo Ouvido (Ficção, Direção: Joaquim Haickel, 17’, MA)
Abril Pró-Rock – Fora do eixo (Documentário, Direção: Everson Teixeira, Ricardo Almoêdo e Julio Neto, 20’, PE)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Dez Elefantes (Ficção, Direção: Eva Randolph, 14', RJ)
Silêncio e Sombras (Animação, Direção: Murilo Hauser, 9', PR)
Phedra (Documentário, Direção: Claudia Priscilla, 13', SP)
Hóspedes (Ficção, Direção:Cristiane Oliveira, 15', RS)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
Estranhos (Ficção, Direção: Paulo Alcântara, 90', BA)

Dia 03 de maio - domingo voltar ao topo ^
ENTREVISTAS COLETIVAS DOS FILMES EXIBIDOS NO DIA 02/MAIO
Hora: 14h
Local: Hotel Recife Palace – Piso "C"
Acesso: Entrada Franca

MOSTRA ESPECIAL BNDES / COSTA-GAVRAS
Hora: 16h
Local: Fundação Joaquim Nabuco
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$4,00 / Meia: R$2,00)
Amém (Ficção, Direção: Constantin Costa-Gavras, 132’, França)

MOSTRA ESPECIAL DE LONGAS-METRAGENS - HORS CONCOURS
Hora: 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteiro: R$8,00 / Meia: R$4,00)
O Homem que Engarrafava Nuvens (Documentário, Direção:Lírio Ferreira, 105', RJ)

SOLENIDADE DE PREMIAÇÃO E ENCERRAMENTO

Vídeo_Festival Cine PE_04

Vídeo_Festival Cine PE_03

Vídeo_Festival Cine PE_02

Vídeo_Festival Cine PE_01

Aula 24 de abril

Aula 23 de abril

Aula 21 de abril

Aula 20 de abril

Vídeo

Informações

Aula 17 de abril

Aula 16 de abril

Aula 14 de abril

Aula 13 de abril

Informações

Vídeo

Aula 10 de abril

Aula 09 de abril

Aula 07 de abril

Aula 06 de abril

domingo, 26 de abril de 2009

Aula_Verbos

ENTREVISTA JORNALÍSTICA: VERBOS E LOCUÇÕES VERBAIS


Emprego dos discursos direto e indireto no texto da entrevista
Pesquisa: Professora Drª. JOANITA MOTA DE ATAIDE
Emprego de verbos declarativos ou dicendi em matérias do jornalismo brasileiro contemporâneo, elaboradas com base em entrevistas. Pesquisamos em jornais e revistas de diferentes naturezas e periodicidades, durante as décadas de 80 (segunda metade) e de 90. O resultado acha-se no glossário de mais de 300 verbos, abaixo.1 Classificação:Othon M. Garcia (1986, p.129ss) adota uma classificação dupla para os verbos usados nos diálogos, encontrados na literatura de ficção (romances, contos), dos quais a entrevista jornalística faz amplo emprego. O narrador pode optar pelo discurso direto – transcrição da fala do interlocutor – ou pelo discurso indireto – isto é, a transmissão da essência do pensamento do entrevistado.1.1– Classe: Verbos declarandi ou dicendi (de declaração)1.1.1– Definição: São os verbos de elocução. A elocução refere-se à maneira pela qual alguém se expressa, quais palavras usa para fazê-lo.1.1.2– Áreas semânticas: (GARCIA, 1986, p.131)DIZER – afirmar, declarar;PERGUNTAR – indagar, interrogar;RESPONDER – retrucar, replicar;CONTESTAR – negar, objetar;CONCORDAR – assentir, anuir;EXCLAMAR – gritar, bradar;PEDIR – solicitar, rogar;EXORTAR – animar, aconselhar;ORDENAR – mandar, determinar.1.2– Classe : Verbos sentiendi ou de sentir (assim chamados, por analogia aos dicendi).1.2.1– Definição: Esses verbos são vicários ou variações dos verbos de elocução, pois fazem as vezes destes. Ou seja: do ponto de vista lógico-sintático presumem a existência de um legítimo dicendi oculto. Mas, como variação dos dicendi, expressam a carga de afetividade presente na língua falada.1.2.2– Áreas semânticas: Expressam estado de espírito, reação psicológica, emoções, atitudes, gestos, etc. Ex. (Othon Garcia, op. cit.): GEMER, SUSPIRAR, LAMENTAR(SE), QUEIXAR-SE, EXPLODIR, ENCAVACAR, etc.1.3– Funções:1.3.1– Indicar o interlocutor que está com a palavra.1.3.2– Permitir a adjunção de orações adverbiais (quase sempre reduzidas de gerúndio) ou expressões de valor adverbial, com que o narrador sublinha a fala das personagens, anotando-lhes a reação física ou psíquica. Em síntese, a função dos verbos dicendi é retratar o comportamento – em determinada circunstância - ou mesmo o caráter das personagens.Ex.: “Eu tenho aqui uma lista de nomeações do PL para encaminhar”, disse Costa Neto entregando... Hargreaves não titubeou. Sem olhar a lista, foi logo prometendo: “Pode deixar comigo. Vou examinar com todo carinho”. (IstoÉ, 2.6.1993, no. 1235, p.21)Segue glossário de verbos dicendi e sentiendi, em ordem alfabética.AbordarAdmirar-seAjustarAmeaçarAcentuarAdmitirAlardearAmenizarAconselharAdmoestarAlegrar-seAnotarAcreditarAdvertirAlertarAnalisarAcrescentarAlegarAlfinetarAnimar(se)AcusarAfirmarAludirAnteverAdiantarAjuntarAlinharAnuirAnunciarCompreenderDenunciarEndossarApontarComprometer-seDeplorar / DeporEnfatizarApostarComprovarDerramar-seEnfocarApregoarComunicarDesabafarEngatilharArgüirConclamarDesafiarEnsinarArriscarConcluirDesarmar-seEntenderArgumentarConcordarDescansarEntusiasmar-seArrematarCondenarDescartarEnumerarArrolarConfessarDescobrirEsbravejarAssegurarConfiarDesconfiarEscandalizar-seAsseverarConfidenciarDesculpar-seEscaparAssinalarConfirmarDesdenhar Ensinar Gritar PonderarEsclarecerAssustar-seConfundir-seDesenvolver Entender Historiar PrecisarEsconjurarAtacarCongratular-seDesesperar-seEspantar-seAtestarConjecturarDesmentirEsquivar-seAtribuirConsolar-seDestacarEstabelecerAvaliarConstatarDeterminarEstimarAvisarContabilizarDevolverEvidenciarBalbuciarContarDiagnosticarExagerarBradarContemporizarDiscordarExclamarBravatearContestarDiscorrerExemplificarBrincarContra-atacarDiscursarExigir / Eximir-seCalcularContradizerDisfarçarExortar / ExplanarCensurarContrapor-seDispararExplicarChamar a atençãoCredenciar-seDistinguirExplicitarCitarCrerDivertir-seExplodirClassificarCriticarDizerExporCobrarDecepcionar-seElogiarExpressar-seComemorarDeclarar(se)ElucidarExprimir-seComentarDefender(se)EmendarExtasiar-seCompararDefinir(se)Emocionar-seExternarComplementarDeixar escaparEncavacarExultarCompletarDemonstrarEncerrarFalarFazer coroMentalizarRaciocinarResumirFestejarMinimizarReafirmarRetrucarFilosofarMostrarReagirRevelarFinalizarMurmurarRebaterRevidarFrisarNarrar / NegarReceitarRevoltar-seFulminarNomear / NotarReclamarRezarGabar-seObjetarRecompor-seRugirGarantirObservarReconhecerSacramentarGemer / GritarOpinarRecordar(se)SalientarHiperbolizarOrdenarRedimir-seSegredarHistoriarOrdenarRefazer-seSentenciarIdentificarOrgulhar-seRefletirSimplificarIlustrarPedirReforçarSintetizarImaginarPenitenciar-seRegalar-seSolicitarIncentivarPensarRegistrarSonharIndagarPerguntar(se)Regozijar-seSublinharIndicarPonderarRejeitarSugerirIndignar-sePrecisarRejubilar-seSuporInformarPreconizarRelacionarSuspirarInsistirPredizerRelatarSussurrarInterpretarPregarRelativizarSustentarInterrogarPreocupar-seRelembrar(se)Tachar / TemerIr (mais) alémPreverRememorarTeorizarIronizar / Irritar-seProclamarReplicarTerminarIsentar-seProfetizarResguardar-seTestemunharJurarPrognosticarResignar-seTitubearJustificar(se)ProporResistirTransmitirLamentar(se)PropugnarResmungarTrombetearLamuriar-seProsseguirResponderVaticinarLembrar(se)ProtestarResponsabilizar-seVer / ViajarLimitar-se a dizerProvocarRessaltarVibrarManifestar-seQueixar-seRessalvarVociferarMaravilhar-seQuestionarRessentir-seZombar2 VERBOS E PRONOMES NOS DISCURSOS DIRETO E INDIRETO2.1– Salvo em casos excepcionais, há correspondência regular entre os tempos e os modos verbais. Assim, quando o verbo da fala está no presente do indicativo e o da oração justaposta, no pretérito perfeito, o primeiro verbo vai para o pretérito imperfeito do indicativo, mas o segundo não sofre alteração.DISCURSO DIRETODISCURSO INDIRETO – Vou realizar muitos projetos neste ano, disse-lhe.Disse-lhe que iria realizar muitos projetos naquele ano.OBS.: Caso a ação declarada na oração integrante (discurso indireto) perdure no momento em que se fala, o verbo mantém-se no presente do indicativo: “Disse-lhe que estou com preguiça neste ano”. O demonstrativo – neste – permanece também inalterado.2.2– Se ambos os verbos – o da fala e o da oração justaposta – se acham no presente do indicativo, assim permanecem no discurso indireto; o mesmo ocorre com o pronome (demonstrativo):DISCURSO DIRETODISCURSO INDIRETO– Estou sem planos neste ano, diz-lhe.Ele diz que está sem planos neste ano.OBS.: O verbo dicendi vem no presente do indicativo somente quando há um mediador entre o autor da fala e o destinatário do texto.3– POSIÇÃO DO VERBO DICENDI /SENTIENDI 3.1– No Discurso Direto de moldes tradicionais (que vigoraram até o início da escola realista), o verbo dicendi vem no meio ou no fim da fala, e excepcionalmente antes.3.2– No jornalismo contemporâneo, encontramos mais freqüentemente o verbo dicendi/sentiendi no fim das frases. Essa localização se deve ao fato de as frases reproduzidas serem de pequena extensão.Ex.: “Todo mundo diz que as fofocas saem do Palácio”, disse Corrêa. (IstoÉ, 2.6.1993, no. 1235, p.21)BIBLIOGRAFIA CONSULTADAGARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 13.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1986. (Biblioteca de Administração Pública, 14)

sábado, 28 de março de 2009

Rede Oi FM

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Aula 02 de abril

Aula 31 de março

Aula 30 de março















Turma TL9

PERFIL:

ESCOLHA DO PERSONAGEM
TEXTO BASE
ROTEIRO DE PERGUNTAS
ROTEIRO OU SCRIPT
ESCALA DE GRAVAÇÃO

DATA DE ENTREGA DO SCRIPT: 02/04

ESCALA DE GRAVAÇÃO:

06/04 – JOSÉ PIMENTEL
13/04 – WILSON FREIRE
16/04 – SAMUEL SANTOS (QUADRO DE CENA)
20/04 – NASH LAILA
Obs.: nesses dias só vem o grupo que for gravar

COBERTURA DO CINE – PE 2009 – 27 a 3 de maio







ENTREGA DAS PAUTAS: 20/04

PAUTEIROS: GUSTAVO

REPÓRTER E PRODUTOR:
ANNYELA – CRIS
LEONARDO - ASAPH
PAULO H. – PAULO V.
CRISTIANE - RAISSA
CLARA - NETO

EDITOR FINAL: JOÃO GABRIEL E TÉRCIO
EDITOR DE TEXTO: MARIANA
COBERTURA EM CARUARU: 23 DE MAIO
















PAUTEIROS: NETO

REPÓRTER - PRODUTOR
GUSTAVO - PAULO V.
TÉRCIO – CRIS SOBRAL
RAISSA – LEONARDO
JOÃO GABRIEL – ASAPH
CRISTIANE – CLARA

EDITOR FINAL:
MARIANA – PAULO H.

EDITOR DE TEXTO:
ANNYELA

Blog: www.radiojornalismo2dovlau.blogspot.com

Digitação_Rádio

DIGITAÇÃO DE TEXTO PARA RÁDIO


O aspecto visual do texto é mais importante do que se imagina. Erros gráficos derrubam qualquer locutor e o texto mal distribuído pode ser responsável por falhas técnicas de edição.

AO REDATOR É IMPORTE QUE OBSERVE:

01 – Apresente um texto nítido e limpo. Cuidado com cópias sem nenhuma condição de leitura.

02 – Digite, no alto, um cabeçalho onde deve constar o título dado à matéria, crônica ou editorial, nome do programa, data em que irá ao ar e seu nome.

Obs: Algumas emissoras já dispõem de programas com espaço para esses dados.

3- Se tiver alguma recomendação a fazer ao locutor ou técnica, faça-a abaixo do cabeçalho. Coloque um asterisco ou sinal que chame atenção e dê o recado a eles.

4- Deixe um bom espaço entre o cabeçalho e o texto; entre o texto e a gravação.

5- Faça uma margem larga nos dois lados da lauda.

6- Use espaço triplo.

7- Use letras maiúscula (caixa alta) nas notícias mancheteadas.

8- Digite, falando em voz baixa, verifique se certas combinação de palavras dificultam a locução. A linguagem será mais coloquial, você sentirá o ritmo das frases e os erros serão evitados.

9- Ao falar em voz baixa, verifique se certas combinações de palavras dificultam a locução. A combinação “toda as exigências” é exemplo de erro fatal no momento da locução. Logo, evite frases difíceis de prenunciar.

10- Não separe as palavras de uma linha para a outra.

11- Não separe frases ao mudar de páginas.

12- Numere as páginas de matéria. No final, escreva “ continua” ou “fim”.

13- Redija frases curtas. O locutor precisa respirar e se o fizer em momento inadequado, quebrará o ritmo do texto, podendo, inclusive, alterar seu sentido. A frase curta evita o desastre.

14- Marque o ritmo das frases com vírgula, ponto, travessão e reticências.

15- Assinale as passagens musicais para os locutores e técnicos.

16- Ao digitar, frases interrogativas, mude de linha e bata o ponto de interrogação no início da frase, entre parênteses e no final também. A interrogação precisa ser expressa no começo da frase, entre parênteses e no final também. A interrogação precisa ser expressa no começo da frase e portanto o locutor precisa ser avisado com antecedência.

17- Ao digitar palavras e nomes próprios estrangeiros, “sublinhe” e use a grafia correta, com um asterisco, No alto da página, escreva a pronúncia correta, de forma aportuguesada, onde devem constar todas as recomendações.

18- Sublinhe as palavras que devem ser enfatizadas pelo locultor.

19- Sublinhe os títulos de obras.

20- Marque as citações com aspa.

21- Digite por extenso as frações, porcentagens e romanos.

Obs: É assim que você deve digitar os números grandes:

380 milhões, 220 mil e 20 homens.

Mas se a última unidade for 1 ou 2, digite por extenso para facilitar a concordância com substantivo:

200 milhões, 350 mil, sessenta e duas pessoas.

Evite o numeral ordinal acima do décimo. Já pensou na situação de locutor, de repente, ter que ler:

O príncipe Charles da Inglaterra abre as comemorações do 350º aniversário da Universidade Harvard.

Use o numeral cardinal:

O príncipe Charles da Inglaterra abre as comemorações dos 350 anos da Universidade Harvard.

22- Na contagem de tempo, escreva:

2 minutos, 35 segundos e 8 décimos.

23- Atenção! Aos acentos! A acentuação incorreta faz o locutor errar durante a leitura.

24- Leia o texto ao terminar e corrija todos os erros. Nesta leitura, observe o ritmo das frases. É essencial para a comunicação da mensagem.

25- Cada linha digitada, ou 72 toques, corresponde a 5 segundos de segundos de leitura no ar!

Quando pedirem a você um boletim de um minuto, saiba que isto eqüivale a 12 linhas de página, média.

MODELO

Assunto da Matéria Programa Data Redator
(Rubrica: ) * locutor: * técnico:

Loc: O economista Delfin Neto faz hoje 60 anos. A rádio Unicap ouviu vários depoimentos de economista e políticos a respeito de Delfin Neto para que o ouvinte saiba:


(?) Que influência exerce hoje o Delfin Neto na Economia?

(?) O que pensa um economista que acompanha o desenvolvimento do Brasil no chamado “milagre econômico”?

Gravação:

Tec. In: “O ex- ministro Delfin Neto está...

Fi: “desenvolvimento da empresa privada”.

Emendar:

Tec. In: “para Mário Henrique Simosen.... fi: ...Delfin Neto”

Dicas

Usar de preferência papel branco.
Fazer uma cópia para cada locutor e outra para controle técnico.
Para a redação dos jornais é necessário que pontuação seja correta, segundo as normas gramaticais. Para a redação da rádio, a pontuação deve ajudar os locutores a lerem a notícia. Por isso, cada Departamento de Jornalismo, na rádio, tem direito de inventar seu próprio código de pontuação e de sinais. Por exemplo:
Para indicar uma breve pausa.......................................................
Para indicar uma pausa
Longa ou mudança de tema./////////////////////////////////////////////////////
Para introduzir uma pergunta,
ou admiração, não esquecendo de????????????????????????????
Para uma palavra difícil e estrangeira.
Para indicar uma entonação especial, quando se quer destacar uma palavra.
Onde se deve subir ou baixar o tom da voz
E todos os demais sinais convencionais.

Bibliografia
Andréa Greets, Manual de Comunicação 2, A Notícia Popular, Maria Elisa Porchat, Manual de Radiojornalismo Jovem Pam.

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Aula 24 de março

Aula 23 de março

Modelo_Perfil 6


TEC: RODA MÚSICA DEUSA DE ITAMARACÁ. SOBE E VAI À BG.

LOC: OLÁ, OUVINTES! A PARTIR DE AGORA VAMOS CONTAR UM POUCO DA HISTÓRIA
DE ALMIR ROUCHE, UM PERNAMBUCANO DE RECONHECIDO SUCESSO.

LOC: NESTE PROGRAMA, ELE FALA SOBRE MOMENTOS DE SUA VIDA, DA CARREIRA,
DO RELACIONAMENTO COM O MERCADO MUSICAL E DO TRABALHO COMO
SECRETÁRIO DE TURISMO DE SUA CIDADE NATAL, IGARASSU.

TEC: RODA MÚSICA A VIDA INTEIRA TE AMAR. SOBE E VAI À BG.

LOC: ALMIR CAVALCANTI DE LIMA COMEÇOU A CARREIRA AOS DEZ ANOS DE IDADE,
CANTANDO EM UM FESTIVAL DE MÚSICA NA ESCOLA ONDE ESTUDAVA, EM SÃO
PAULO. ATÉ AQUI, JÁ SÃO 22 ANOS DE HISTÓRIA COMO CANTOR E COMPOSITOR,
PASSEANDO POR RITMOS COMO FREVO, FORRÓ E MPB.

LOC: ALMIR ERA O VOCALISTA DA BANDA DIPLOMATA. A PARTIR DESTA
, ELE CONTA A HISTÓRIA DE COMO NASCEUO APELIDO ROUCHE.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: TODA VEZ QUE EU ENSAIAR...
DF: PATENTEEI E PAPAPÁ.


TEC: RODA MÚSICA LIGADO EM VOCÊ. SOBE, VAI À BG .

LOC: A IDENTICAÇÃO COM ATURMA DO PINGÜIM FOI ALGO NATURAL, POIS FORAM
DOZE ANOS À FRENTE DA TURMA DO PINGÜIM. NESSA EXPERIÊNCIA, ELE RELATA O
PRIMEIRO TESTE QUE FEZ PRA ENTRAR NA BANDA.
TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: FUI FAZER MEU TESTE EM MACEIÓ...
DF: ALMIR ROUCHE E BANDA PINGÜIM.


LOC: DEPOIS DA SAÍDA DA TURMA DO PINGUIM, ALMIR AINDA FEZ PARTE DA BANDA
, PARA DEPOIS SEGUIR EM CARREIRA SOLO, TENDO FEITO JÁ OITO CDS E UM DVD.

LOC: O CANTOR DESTACA A IMPORTÂNCIA DO APOIO DA FAMÍLIA NO INÍCIO DA
CARREIRA, RESSALTANDO A FIGURA DA AVÓ.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: MINHA AVÓ
DF: ELES LEVANTARAM A ORELHA
TEC: EMENDA COM

DI: O QUE ME SUSTENTA
DF: A SUSTENTAR MINHA FAMÍLIA

LOC: ACREDITAR NUM SONHO. FOI DESTA FORMA QUE ALMIR ALIMENTOU A
VONTADE DE SEGUIR.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: EU COMECEI
DF: E A CARREIRA DESLANCHOU


LOC: NO PRÓXIMO BLOCO, ALMIR FALA SOBRE AS REFERÊNCIAS MUSICAIS E A
PARTICIPAÇÃO NO GALO DA MADRUGADA.

TEC: INTERVALO. RODA VINHETA

TEC: RODA MÚSICA BATE CABLOCO. SOBE E VAI À BG .

LOC: NAS ESCOLHAS MUSICAIS, ALMIR ROUCHE ENTENDE QUE O BAILE É UM GRANDE
APRENDIZADO PARA O ARTISTA.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: NO BAILE EU TINHA QUE TOCAR UM FORRÓ...
DF: VOCÊ TINHA QUE IMITAR.

LOC: E QUANTO ÀS REFERÊNCIAS MUSICAIS, ELE SEMPRE OUVIU DE TUDO UM POUCO, DESDE JACKSON DO PANDEIRO E REGINALDO ROSSI ATÉ DISCOS DE ÓPERA E ROCK.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: EU TENHO UM GOSTO VARIADO...NA MINHA ADOLESCÊNCIA...
DF: ...FUI MONSERRAT CABALLÉT...A BOA MÚSICA, ELA VAI ENTRAR.

TEC: RODA MÚSICA GALO EU TE AMO. SOBE E VAI À BG
.

LOC: UMA DAS MARCAS DO ARTISTA É PARTICIPAÇÃO NO GALO DA MADRUGADA,
PUXANDO O TRIO QUE ABRE A FESTA NO SÁBADO DE CARNAVAL. O CANTOR
RESSALTA A EMOÇÃO EM ANIMAR DIVERSOS FOLIÕES NO BLOCO CONSIDERADO “O
MAIOR DO MUNDO”.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: TODO ANO...
DF: ISSO É IMPORTANTE DEMAIS PRA GENTE.


LOC: PELO CONTATO COM RITMOS TÃO DIFERENTES, ELE COMEÇOU A ATINGIR
]OUTROS PÚBLICOS, TRILHANDO NOVOS PASSOS NA CARREIRA.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: MESMO FAZENDO DISCOS DE FREVO
DF: ENVEREDANDO NESSA COISA DO FORRÓ.

TEC: RODA MÚSICA NÓ NA MADEIRA. SOBE E VAI À BG.

LOC: NA BUSCA PELOS RITMOS A SEREM EXECUTADOS NAS EMISSORAS DE RÁDIO,
ALMIR ROUCHE FAZ ALGUMAS COMPARAÇÕES COM O MERCADO FONOGRÁFICO
PERNAMBUCANO E BAIANO. PARA ELE, OS BAIANOS SÃO UNIDOS NA DIVULGAÇÃO DO
AXÉ MUSIC ENQUANTO AQUI ISSO NÃO SE VERIFICA.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: TODO MUNDO CANTA DO MESMO JEITO...
DF: E NÓS PAGAMOS UM PREÇO ALTO POR ISSO.

LOC: COM O AVANÇO DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS E DA PIRATARIA, NOVOS ARTISTAS
COMEÇARAM A SURGIR NO MERCADO, QUEBRANDO A DITADURA DAS GRAVADORAS.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: VOCÊ VÊ QUE AGORA SURGIU...
DF: ISSO DE CERTA FORMA FOI BOM.


LOC: QUANTO À VEICULAÇÃO NAS RÁDIOS PERNAMBUCANAS, ELE COMENTA A
FORMA INJUSTA COMO O ARTISTA LOCAL É TRATADO.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: A NOSSA RÁDIO TAMBÉM...
DF: ELE É DAQUI, PORRA.


LOC: JÁ NA TELEVISÃO, O CANTOR ELOGIA AS PRODUÇÕES POR PERMITIREM NOVOS
ESPAÇOS.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: JÁ A NOSSA TELEVISÃO...ABRIU...
DF: OU AQUELES QUE GANHARAM TÍTULO DE CIDADÃO PERNAMBUCANO.

LOC: ALÉM DE SE DEDICAR À CARREIRA ARTÍSTICA, ALMIR ROUCHE DIVIDE O TEMPO OCUPANDO O CARGO DE SECRETÁRIO DE TURISMO NA CIDADE NATAL, IGARASSU, LOCALIZADA NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE.

TEC: RODA ENTREVISTA ALMIR

DI: EU CUIDO
DF: CENTRO DE APOIO AO TURISTA


TEC: EMENDA COM

DI: SE VOCÊ FIZER
DF: A HISTÓRIA CONTA



TEC: EMENDA COM

DI: TEMOS A QUINTA CAPITANIA
DF: PERNAMBUCO NASCEU EM IGARASSU

TEC: RODA MÚSICA SÃO JOÃO NA ROÇA. SOBE E VAI À BG.


LOC: ATUALMENTE, ALMIR SE OCUPA EM DIVULGAR SEU PRIMEIRO DVD INTEIRMANETE DEDICADO AO FORRÓ. NO REPERTÓRIO, CLÁSSICOS DO PÉ-DE-SERRA E COMPOSIÇÕES ATUAIS.

LOC: DEPOIS DO CD EM HOMENAGEM AOS CEM ANOS DO FREVO, ALMIR CONTINUA PRIORIZANDO RITMOS REGIONAIS E SE IDENTIFICANDO COM O PÚBLICO LOCAL.

TEC: RODA MÚSICA BELA. SOBE E VAI À BG.

LOC: TERMINA AGORA O PROGRAMA ESPECIAL SOBRE ALMIR ROUCHE. OBRIGADO PELA ATENÇÃO E ATÉ O PRÓXIMO PROGRAMA.

LOC: PRODUÇÃO: AROLDO COSTA, MAÍRA ROSAS, MARÍLIA MACIEL E PATRÍCIA BARROS.

APRESENTAÇÃO:
EDIÇÃO: AROLDO COSTA E PATRÍCIA BARROS
TECNICO: MARCOS CAVALCANTI
SUPERVISÃO: VLAUDIMIR SALVADOR

Modelo_Perfil 5


ROTEIRO – PERFIL CLAUDIONOR GERMANO

LOC 1: JULIANA DANTAS
LOC 2: MARIÂNGELA MORAES

TEC: SOBE BG

LOC 1: NO AR, A RÁDIO UNICAP

LOC 2: EU SOU MARIÂNGELA MORAES

LOC 1: E EU SOU JULIANA DANTAS

TEC: SOBE SOM COM MÚSICA DE CLAUDIONOR

LOC 2: NO PROGRAMA DE HOJE, A VIDA E A OBRA DO CANTOR PERNAMBUCANO
CLAUDIONOR GERMANO. DONO DE UMA CARREIRA DE SUCESSO E HÁ SESSENTA ANOS
NA PROFISSÃO, O CANTOR JÁ GRAVOU QUINHENTOS E CIQUENTA E DUAS MÚSICAS,
VINTE E TRÊS L-PS E OITO CDS. ELE É CONHECIDO COMO O MAIOR CANTOR DE FREVO
DE PERNAMBUCO. COM SETE FILHOS, ONZE NETOS E CINCO BISNETOS CLAUDIONOR
NUNCA TEVE PROBLEMAS EM CONCILIAR A FAMÍLIA COM O TRABALHO. MAS
DECLAROU QUE SE FOSSE PRECISO JÁ TINHA DEIXADO A FAMÍLIA HÁ MUITO TEMPO.

TEC: SOBE SOM COM MÚSICA DE CLAUDIONOR

LOC 1: A FAMÍLIA SEMPRE APOIOU A CARREIRA DO CANTOR, INCLUSIVE NO AUGE
DELA NOS ANOS SESSENTA. QUANDO CLAUDIONOR GRAVOU OS DOIS PRIMEIROS L-PS
DE NELSON FERREIRA, O QUE EU FIZ E VOCÊ GOSTOU E O QUE FALTOU E VOCÊ
PEDIU, E O L-P DE CAPIBA CARNAVAL COM C DE CAPIBA. QUANTO AS
INTERPRETAÇÕES DE NELSON FERREIRA, O REPERTÓRIO SE ESGOTOU NESSES DOIS
L-PS. JÁ EM RELAÇÃO AS COMPOSIÇÕES DE CAPIBA, CLAUDIONOR SE TORNOU
RECORDISTA EM INTERPRETAÇÕES DAS MÚSICAS DELE.

TEC: D.I: EU GRAVEI DE CAPIBA...
D.F: ... PRA VER SE EU BOTO O PÉ NO GUINESS BOOK.
(14:45) (14:55)

LOC 2: A RELAÇÃO DE CLAUDIONOR COM CAPIBA IA ALÉM DO PROFISSIONAL. ELE
CONSIDERAVA CAPIBA UM GRANDE AMIGO E TINHA COM ELE UM COMPANHEIRISMO
DE PAI PARA FILHO. O CANTOR PERNAMBUCANO SEMPRE ADMIROU O TRABALHO DO
MESTRE CAPIBA, ISSO EXPLICA AS CENTO E TRINTA E DUAS MÚSICAS GRAVADAS POR
ELE.

TEC: D.I: CAPIBA FOI O MAIOR...
D.F: ... ELE FEZ TODOS OS GÊNEROS.
(15:36) (15:44)


TEC: EMENDA COM: (GRAVAR PERGUNTA: QUAL MÚSICA DE CAPIBA QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE INTERPRETAR?)
D.I: FAMOSAS SÃO TODAS AS MÚSICAS DE CAPIBA...
D.F: ... QUE É LINDA FLOR DA MADRUGADA.
(18:22) (19:01)

TEC SOBE SOM (LINDA FLOR DA MADRUGADA)

LOC 1: CLAUDIONOR GERMANO INICIOU SUA CARREIRA NO FINAL DA DÉCADA DE
QUARENTA, NESSA ÉPOCA ELE CANTAVA SAMBA JUNTO COM O GRUPO ASES DO
RITMO NAS RÁDIOS DO ESTADO. QUANDO COMEÇOU A CARREIRA SOLO ELE PASSOU A
CANTAR MÚSICAS ROMÂNTICAS. AS EMISSORAS DE RÁDIOS ERAM CONSIDERADAS O
CALO DE TODO ARTISTA, QUE CHEGAVAM A DECORAR ATÉ TRÊS LETRAS EM UM DIA
PARA CANTAR NO OUTRO.

TEC: D.I: NÃO ERA TÃO DIFÍCIL NÃO...
D.F: ... CANTAVA COM A LETRA NA MÃO.
(11:49) (11:56)

LOC 2: ANTIGAMENTE NAS RÁDIOS, O ARTISTA APRESENTAVA O SEU TRABALHO POR
MEIO DE DIVULGAÇÃO ESPONTÂNEA. ELE DISTRIBUÍA L-PS NAS EMISSORAS E NO
OUTRO DIA SUA MÚSICA ESTAVA NO AR. FOI ASSIM QUE CLAUDIONOR FICOU
CONHECIDO EM PERNAMBUCO. HOJE EM DIA, O QUE PREDOMINA NAS RÁDIOS E NA
MÍDIA EM GERAL É O FAMOSO JABÁ.

TEC: D.I: PARA OUVIR FREVO VOCÊ TEM QUE LIGAR A RÁDIO UNIVERSITÁRIA. (08:18)

TEC: EMENDA COM:
D.I: HOJE O CAMARADA QUER...
D.F: ... ELE SABE QUE EU METO O CACETE MESMO.
(08:53) (08:59)

LOC 1: AO PARTICIPAR DE FESTIVAIS INTERNACIONAIS NO MARACANÃZINHO,
CLAUDIONOR CHEGOU A SER CONVIDADO POR GERALDO VANDRÉ PARA FAZER
FRENTE DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA, NO RIO DE JANEIRO. ELE ACEITOU O
CONVITE COM A CONDIÇÃO DE SE DESLOCAR AO RIO QUANDO PRECISO, MANTENDO
ASSIM RESIDÊNCIA FIXA NO RECIFE. COMO NÃO FOI POSSÍVEL, CLAUDIONOR
PREFERIU NÃO ABANDONAR SUA TERRA.

TEC: SOBE SOM COM MÚSICA DE CLAUDIONOR

LOC 2: CONSCIENTE DAS DIFICULDADES EM SE MANTER NA MÍDIA DO ESTADO,
CLAUDIONOR PROCUROU EXPANDIR SEU TRABALHO PARA OUTRAS REGIÕES. E ELE
NÃO CONSIDERA ISTO UMA FALTA DE RECONHECIMENTO DO PÚBLICO
PERNAMBUCANO. INCLUSIVE, O LUGAR QUE ELE MAIS GOSTA DE CANTAR É A PRAÇA
DO MARCO ZERO, NO CENTRO DO RECIFE, PORQUE É ONDE REÚNE O MAIOR NÚMERO
DE PESSOAS.

LOC 1: O TRABALHO DE CLAUDIONOR COMO CANTOR É TÃO APRECIADO PELO POVO
RECIFENSE QUE QUANDO ELE CHEGOU A SE CANDIDATAR A VEREADOR, O PÚBLICO
NÃO O APOIOU NA CARREIRA POLÍTICA.

TEC: D.I: ESSA SIMPATIA. ESSE BEM-QUERER DO POVO DO RECIFE...
D.F: ... EU GOSTARIA QUE FOSSE DIFERENTE.
(32:26) (32:35)


TEC: EMENDA COM:
D.I: VÁRIAS PESSOAS...
D.F: ... NÃO QUERO QUE VOCÊ DEIXE DE CANTAR NÃO.
(32:47) (33:10)

LOC 2: APESAR DO RECONHECIMENTO DE BOA PARTE DO PÚBLICO, CLAUDIONOR
AFIRMA QUE O ARTISTA AQUI NÃO TEM COMO SE SUSTENTAR VIVENDO APENAS DE
ARTE. POR ISSO ELE TRABALHOU COMO CORRETOR DE IMÓVEIS, FOI
SURPERINTENDENTE DO GERALDÃO, E SE APOSENTOU OFICIALMENTE COMO
FUNCIONÁRIO PÚBLICO, EM 1993. E GARANTE QUE NÃO PRETENDE DEIXAR DE
CANTAR.

TEC: SOBE SOM

LOC 1: EM TODA SUA CARREIRA, O MAIOR CONCORRENTE MUSICAL DO CANTOR FOI
EXPEDITO BARACHO, AINDA NA ÉPOCA EM QUE TRABALHAVA NAS RÁDIOS.

TEC: D.I: QUANDO EU GRAVEI...
D.F: ... MALANDRO, PREGUIÇOSO.
(20:05) (20:46)

LOC 2: UMA DAS GRANDES VITÓRIAS NA CARREIRA DO CANTOR, FOI PARTICIPAR DA
INAUGURAÇÃO DA FREVIOCA, FUNDADA E CRIADA PELO HISTORIADOR LEONARDO
DANTAS. QUE TAMBÉM CRIOU A FUNDAÇÃO DE CULTURA DA CIDADE DO RECIFE.
PARA CLAUDIONOR, O FREVO NO CARNAVAL TEM QUE SER SENTIDO PELAS PESSOAS,
COMO UMA MÚSICA ROMÂNTICA PARA UM CASAL DE APAIXONADOS.

TEC: D.I: EU FIQUEI MUITO FELIZ PORQUE...
D.F: ... JUNTO COM O POVO.
(30:10) (30:32)


LOC 1: O FREVO CANÇÃO SE TORNOU O PRINCIPAL RITMO CANTADO POR
CLAUDIONOR. ELE CONSIDERA O ESTILO CARACTERÍSTICO DA REGIÃO NORDESTINA.
E POR ISSO GRAVOU INÚMERAS CANÇÕES, QUE O LEVOU AO TÍTULO DE MAIOR
CANTOR DE FREVOS DE PERNAMBUCO.

TEC: D.I.: É MODÉSTIA...
D.F.: ... DO MUNDO.
(27:09) (27:19)

TEC: EMENDA COM:
D.I: SE VOCÊS INSITEM...
D.F.: ... IR MAIS LONGE.
(27:22) (27:28)

LOC 2: FORA DA ÉPOCA DE CARNAVAL, O PERNAMBUCANO SE DEDICA A CANTAR
SELEÇÕES DE MÚSICAS DA MPB, ESPECIALEMNTE ROMÂNTICAS. SENDO ESSA, A FACE
DESCONHECIDA E PREFERIDA DO CANTOR. HÁ CINCO ANOS, CLAUDIONOR SE
PREPARA PARA GARVAR UM CD DE MÚSICAS DE MÚSICAS ROMÂNTICAS, MAS ATÉ
HOJE NÃO CONCRETIZOU O PROJETO. TOM JOMBIM, CHICO BUARQUE, VINÍCIUS DE
MORAES E GERALDO VANDRÉ ESTÃO ENTRE OS COMPOSITORES QUE COM CERTEZA
FARÃO PARTE DO REPERTÓRIO DESSE TÃO ESPERADO CD.

TEC: SOBE SOM COM A MÚSICA QUERO-TE ASSIM (24:47)

LOC1: A MÚSICA QUE VOCÊ ACABOU DE OUVIR, QUERO-TE ASSIM, DO COMPOSITOR
TITO MADI, É UMA DAS MAIS MARCANTES PARA CLAUDIONOR. UM OUTRO PROJETO
DO CANTOR AINDA PARA ESTE ANO É VOLTAR A PENSAR NA GRAVÇÃO DO SEU DVD,
QUE FOI INTERROMPIDA NO ANO PASSADO.

TEC: SOBE BG COM MÚSICA DE CLAUDIONOR

LOC 2: CONHECEMOS HOJE A PERSONALIDADE CLAUDIONOR GERMANO, UM
ROMÂNTICO CANTOR DE FREVOS, APAIXONADO POR MÚSICA E PELAS COMPOSIÇÕES
DE CAPIBA. UM ARTISTA QUE PROMETE SURPREENDER O PÚBLICO QUANDO
DIVULGAR O SEU TRABALHO VOLTADO PARA AS CANÇÕES ROMÂNTICAS.

LOC 1: OBRIGADA A TODOS OS OUVINTES DA RÁDIO UNICAP!

LOC2: O PROGRAMA DE HOJE TEVE APRESENTAÇÃO DE JULIANA DANTAS E
MARIÂNGELA MORAES, PRODUÇÃO DE DANIELA FELDMAN E MARINA REITHLER.
PRODUÇÕA TÉCNICA DE MARCOS CAVALCANTE E SUPERVISÃO GERAL DE VLAUDIMIR
SALVADOR.

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TEC: RODA VINHETA (FAIXA 2 CD 1)LOC: VEREDA DA SALVAÇÃO, A PREGUIÇA, ANTÍGONA, O MELHOR JUIZ: O REI E O CABELEIRA, SÃO ALGUMAS DAS PEÇAS QUE O ATOR CARLOS REIS PARTICIPOU, DIANTE DE UM UNIVERSO DE MAIS DE CINQÜENTA PRODUÇÕES TEATRAIS, COLECIONADAS EM SUA CARREIRA.// SÃO CINQÜENTA E NOVE ANOS DE DEDICAÇÃO À ARTE.// A PRIMEIRA VEZ QUE PISOU NUM PALCO FOI EM MIL NOVESCENTOS E QUARENTA E OITO, QUANDO AINDA ESTUDAVA NO COLÉGIO SALESIANO, DE LÁ PRA CÁ NÃO PAROU MAIS.//
LOC: SEU ÚLTIMO TRABALHO FOI EM ESTA NOITE CHOVEU PRATA, NO FESTIVAL JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS, NO ANO PASSADO.// MESMO SEM GOSTAR MUITO DE FAZER CINEMA E TV, JÁ RECEBEU VÁRIOS CONVITES, POR SER UM DOS ATORES MAIS CONHECIDOS NO ESTADO, PARTICIPANDO APENAS DE TRÊS LONGAS, A BATALHA DOS GUARARAPES, CHOFFER: A BELEZA DO MUNDO E O CANGACEIRO.// TAMBÉM JÁ PARTICIPOU DE DUAS NOVELAS E UM ESPECIAL DE SEMANA SANTA PARA A REDE GLOBO DE TELVISÃO.//
TEC: RODA ENTREVISTA COM CARLOS REIS
DI: “NÃO GOSTO NEM DE CINEMA NEM DE TELEVISÃO...”
DF: “...NÃO QUERO DE JEITO NENHUM.”

LOC: NO ANO DE MIL NOVESCENTOS E SESSENTA, DEPOIS DE TRABALHAR DOZE ANOS NO TEATRO AMADOR, CARLOS INGRESSOU NA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PARA ESTUDAR AGRONOMIA, NESSE MESMO PERÍODO FOI CONVIDADO A CRIAR O TEATRO DA UNIVERSIDADE.// DESDE ENTÃO COMEÇOU A SUA TRAJETÓRIA NA PAIXÃO DE CRISTO.//

TEC: RODA ENTREVISTA COM CARLOS REIS
DI: “POR QUÊ AGRONOMIA?...”
DF: “...DAÍ EU NUNCA MAIS LARGUEI ESSE MOVIMENTO”

LOC: NOS ANOS SEGUINTES, CARLOS REIS FOI CONVIDADO A VOLTAR COM UM PAPEL FIXO.// PORÉM, EM MIL NOVESCENTOS E SESSENTA E DOIS O ESPETÁCULO DEIXOU DE SER REALIZADO, POIS PLÍNIO PACHECO, QUE NA ÉPOCA ERA DIRETOR, DECIDIU CONSTRUIR O MAIOR TEATRO AO AR LIVRE DO MUNDO PARA ABRIGAR A PRODUÇÃO.//
TEC: RODA ENTREVISTA COM CARLOS REIS
DI: “LÁ NUM BARZINHO EM 1962...”
DF: “...EU SEI QUE ELE TERMINOU CONSEGUINDO COM UM MINISTRO.”

LOC: EM MIL NOVESCENTOS E SESSENTA E OITO, A PAIXÃO DE CRISTO VOLTOU A SER APRESENTADA, COM NOVA ESTRUTURA.// A PARTICIPAÇÃO DO ATOR FOI ELOGIADA PELO PÚBLICO E NO ANO SEGUINTE ELE RECEBEU O PAPEL PRINCIPAL, JESUS CRISTO.// DURANTE OITO ANOS ELE PERMANECEU COMO PROTAGONISTA, E HOJE, DIVIDE A DIREÇÃO DO ESPETÁCULO COM O ATOR LÚCIO LOMBARDI.// PARA LÚCIO, TRABALHAR COM CARLOS É UMA EXPERIÊNCIA GRATIFICANTE.//

TEC: RODA ENTREVISTA COM LÚCIO LOMBARDI
DI: “E TEM SIDO O CARLOS UMA PESSOA BOA DE SE TRABALHAR...”
DF: “...MUITO DELICADA E.”

EMENDA COM

DI: “ISSO TEM AJUDADO...”
DF: “...QUE JÁ DURA DEZ ANOS.”

EMENDA COM

DI: “É UM DOS MELHORES ATORES DE PERNAMBUCO...”
DF: “...QUALQUER PAPEL VOCÊ PODE FAZER.”

LOC: PARALELO AO TRABALHO EM NOVA JERUSALÉM, CARLOS CONTINUOU ATUANDO EM PEÇAS NO TEATRO POPULAR DO NORDESTE, O T-P-N, CRIADO POR HERMILO BORBA FILHO.// O GRUPO FICOU EM ATIVIDADE POR CINCO ANOS, DURANTE A DITADURA MILITAR, TENDO QUE INTERROMPER OS TRABALHOS EM 1968, COM O A-I-CINCO.// CARLOS CONTA COMO O GRUPO SOFREU COM ESTA REPRESSÃO.//
TEC: RODA ENTREVISTA COM CARLOS REIS
DI: “ SURGIU A ORGANIZAÇÃO EXPÚRIA...”
DF: “...ELA FICOU COM UM PROBLEMA”

EMENDA COM

DI: “DEU NOTÍCIA NO BRASIL TODO...”
DF: “...SAÍA PELAS DUAS CURVAS QUE TINHAM.”

EMENDA COM

DI: “GRAÇAS A DEUS ELES NÃO FIZERAM ISSO NÃO...”
DF: “...PARA ASSUSTAR O PESSOAL”

LOC: UMA DE SUAS COMPANHEIRAS DO GRUPO T-P-N, LÚCIA NEUEN, DESCREVE O VALOR DE DIVIDIR O PALCO COM CARLOS REIS.//

TEC: RODA ENTREVISTA COM LUCIA NEUEN
DI: “TRABALHAMOS JUNTOS NO TEATRO POPULAR DO NORDESTE...”
DF: “...ELE É O IRMÃO QUE EU ESCOLHERIA.”

LOC: AOS SETENTA ANOS, CARLOS REIS É ENGENHEIRO AGRONOMO, ESCRITOR, ATOR E DIRETOR.// A EXPERIÊNCIA DE ESCREVER É MAIS RECENTE.// O PRIMEIRO LIVRO FOI LANÇADO EM DOIS MIL, UMA HOMENAGEM AO MAIOR ESPETÁCULO AO AR LIVRE DO MUNDO, CHAMADO MEIO SÉCULO DE PAIXÃO.// O SEGUNDO ESTÁ SENDO CONCLUÍDO, CHAMA-SE LUIZ MENDONÇA, TEATRO É FESTA PARA O POVO.// COMO AGRONOMO, A HISTÓRIA É BEM MAIS ANTIGA, PORÉM, PARA CARLOS, AMOR MESMO, SÓ A UMA PROFISSÃO.//

TEC: RODA ENTREVISTA COM CARLOS REIS
DI: “ATUALMENTE SOU APOSENTADO DA MINHA PROFISSÃO...”
DF: “... MAS VIVENDO COMO ATOR.

LOC: CARLOS REIS TEM DOIS FILHOS DO PRIMEIRO CASAMENTO.// UM DELES, LUIZ AUGUSTO, DE 40 ANOS, TAMBÉM É APAIXONADO PELOS PALCOS, MAS NÃO ATUA.// O OUTRO É JOSÉ CARLOS, DE 42 ANOS, MORA EM BELO HORIZONTE E TRABALHA NO RAMO DE SEGUROS.//
TEC: RODA ENTREVISTA COM CARLOS REIS
DI: “LUIZ AUGUSTO SÓ VIVE PENSANDO EM TEATRO, MAS NÃO É À TOA...”
DF: “...QUE POUCOS TEM AQUI”

EMENDA COM

DI: “MEU OUTRO FILHO GOSTA DE TEATRO...”
DF: “...MAS É UM FÃ MEU ARDOROSO”

LOC: ATUALMENTE CARLOS ESTÁ NO SEGUNDO CASAMENTO, COM CAROLINA.// ELES ESTÃO JUNTOS HÁ TRINTA E QUATRO ANOS.// CAROLINA TAMBÉM É ATRIZ, ELES SE CONHECERAM NA PAIXÃO DE CRISTO.//

TEC: RODA ENTREVISTA COM CARLOS REIS
DI: “QUANDO EU ME CASEI COM ELA, ELA JÁ TINHA QUATRO FILHOS...”
DF: “...DE LÁ PRA CÁ FICOU JUNTO ATÉ HOJE”

TEC: RODA VINHETA (CD 1, FAIXA 2)

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PRIMEIRO BLOCO

TEC: RODA MÚSICA ______________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. T.:____

LOC 1: A RÁDIO EXPERIMENTAL DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO APRESENTA...

TEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG.

LOC 2: ADRIANO CABRAL: A OUSADIA DE UM MATEUS.

TEC: RODA MÚSICA______________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. T.: ____

TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 1 – T.: ____)
DI: “OI, OI, OI MINHA GENTE...”
DF: “...SINTONIZAR AQUI.”

TEC: SOBE SOM COM EFEITO SONORO DE TRANSMISSÃO RADIOFÔNICA.

LOC 1: !É ISSO AÍ MATEUS! A PARTIR DE AGORA VOCÊ E TODOS OS OUVINTES VÃO ACOMPANHAR COMIGO, MAGDA NEGROMONTE, E JÔNATAS LIMA UM PROGRAMA ESPECIAL SOBRE A VIDA DE ADRIANO CABRAL. ESSE OUSADO ATOR PERNAMBUCANO QUE VIVE E SE MANTÉM DA ARTE.
TEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG.

LOC 2: ADRIANO DA CUNHA CABRAL, TRINTA E SEIS ANOS, É FORMADO EM LETRAS PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO E FEZ VÁRIOS CURSOS RELACIONADOS AO TEATRO. ELE SEMPRE QUIS SEGUIR CARREIRA ARTÍSTICA MAS SEUS PAIS ERAM CONTRA, POIS NÃO VIAM FUTURO NESSA PROFISSÃO.

LOC 1: MAS EM MIL NOVECENTOS E OITENTA E NOVE ADRIANO LEU, NUM JORNAL DA CIDADE, A MATÉRIA A VONTADE DO ATOR ACABA SE REALIZANDO E TOMOU CORAGEM PARA FAZER TEATRO SEM O CONHECIMENTO DOS PAIS. ENQUANTO FREQUENTAVA CURSOS COM O DINHEIRO QUE ECONOMIZAVA DOS LANCHES, ELE DIZIA PARA OS PAIS QUE ESTAVA FAZENDO DISCIPLINAS ISOLADAS PARA O VESTIBULAR.

LOC 2: DIFICULDADES NÃO FALTARAM. ADRIANO VIVEU VÁRIAS SITUÇÕES INUSITADAS. A MAIS ENGRAÇADA FOI QUANDO CHEGOU DE MADRUGADA EM CASA DEPOIS DE UMA APRESENTAÇÃO. COM MEDO QUE SEUS PAIS VISSEM AS ROUPAS E ELE AS JOGOU POR CIMA DO MURO, MAS ELAS CAIRAM JUSTAMENTE NO GALINHEIRO. AS GALINHAS FIZERAM MUITO BARULHO E PARA ACALMÁ-LAS ADRIANO PRECISOU CONVERSAR COM ELAS.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. BG: SOM DE GALINHA. (SONORA 2 – T.: ____)
DI:“...MEU DEUS, EM NEGOCIANDO...”
DF:“...COMO TUDO É FRITO.”

LOC 1: EM SUA ESTRÉIA NO TEATRO, NO BARRETO JÚNIOR, ADRIANO PASSOU POR MAIS UMA SITUAÇÃO COMPLICADA QUANDO SUA CARTEIRA FOI ENCONTRADA NO ÔNIBUS QUE CIRCULAVA PELA ZONA SUL DO RECIFE. NA ÉPOCA, ELE ERA ADOLESCENTE, E SEUS PAIS, PREOCUPADOS, FORAM PERGUNTAR COMO ESSA CARTEIRA TINHA IDO PARAR TÃO LONGE, POIS ELES MORAVAM NA CIDADE DO PAULISTA, NORTE DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. BG: SOM DE ÔNIBUS. (SONORA 3 – T.: ____)
DI:“AÍ EU TREMIA TODINHO...”
DF:“...FLORIEI BASTANTE.”

LOC 2: MAS TODOS ESSES DESAFIOS FORAM IMPORTANTES PARA O AMADURECIMENTO PROFISSIONAL E PESSOAL DESSE ATOR.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 4 – T.: ____)
DI:“VIVIA ASSIM UM MEDO...”
DF:“... ULTRAPASSAR OBSTÁCULOS.”

TEC: RODA MÚSICA______________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. - T.:___

LOC 1: VOCÊ ESTÁ OUVINDO...

TEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG. - T.: 3''

LOC 2: ADRIANO CABRAL: A OUSADIA DE UM MATEUS.
TEC: RODA MÚSICA_____________________________________, SOBE SOM E DISSOLVE. - T.:___

LOC 1: FORAM CINCO ANOS PASSANDO POR SITUAÇÕES TRÁGICAS E CÔMICAS. MAS, QUANDO COMEÇOU A SAIR MATÉRIAS RELACIONADAS A ELE NOS JORNAIS, ADRIANO DECIDIU CONTAR A VERDADE AOS SEUS PAIS.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 5 – T.: ____)
DI: “A CASA CAIU…”
DF: “… DE FAZER TEATRO.”

LOC 2: PARA ASSEGURAR QUE, DE FOME, NÃO MORRERIA, ADRIANO COMEÇOU A CANTAR NOS ÔNIBUS. MAS ELE NÃO CANTAVA NORNMALMENTE, FAZIA UMA RELEITURA DAS MÚSICAS E AS COLOCAVA DE TRÁS PARA FRENTE.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 6 – T.: ____)
DI: “EU FAZIA DA MÚSICA...”
DF: “... GOTO, MIAU.”

LOC 2: ?E NÃO É QUE DEU CERTO MESMO?
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 7 – T.: ____)
DI: “AÍ EU CANTAVA QUATRO...”
DF: “... ERA MUITO DINHEIRO.”
EMENDA COM:
DI: “AÍ EU DISSE PARA O MEU...”
DF: “... FOME EU NÃO PASSO.”
EMENDA COM:
DI: “ENTÃO ELE FOI SE...”
DF: “...OLHE A HORA VIU.”

LOC 1: HOJE OS PAIS DE ADRIANO ATÉ INCENTIVAM A SUA CARREIRA QUE ESTÁ CADA VEZ MAIS CONSOLIDADA. A ÚNICA DIFICULDADE QUE ELE ENFRENTA É DESENVOLVER PROJETOS DEVIDO À FALTA DE INCENTIVO NAS ARTES NO BRASIL.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 8 – T.: ____)
DI: “É UMA COISA ASSIM...”
DF: “...NUNCA AO SISTEMA.”
EMENDA COM:
DI: “E A CRIANÇA NÃO...”
DF: “...PARA SER PÚBLICO.”

LOC 2: ADRIANO LUTA PELA VALORIZAÇÃO DO TEATRO PORQUE ACREDITA QUE ESSA ARTE VAI ALÉM DOS ESPETÁCULOS. PARA ELE É UMA POSSIBILIDADE DE FALAR SOBRE O SENTIMENTO HUMANO E DO ARTISTA EXPRESSAR SUA FILOSOFIA DE VIDA.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 9 – T.: ____)
DI: “EU QUERO FAZER...”
DF: “... INTERESSE HUMANO.”
EMENDA COM:
DI: “POR ISSO EU JÁ...”
DF: “... A MORTE, FUI NADA.”

LOC 1: UM ARTISTA COM DIFERENTES HABILIDADES. ESSA É UMA DAS MANEIRAS DE DEFINIR ADRIANO CABRAL. ALÉM DE FAZER ENCENAÇÃO NO TEATRO, ELE COSPE FOGO, FAZ ACROBACIAS E DANÇA. TAMBÉM MINISTRA CURSOS DE CONTADOR DE HISTÓRIAS PARA PROFESSORES DAS REDES PÚBLICA E PARTICULAR E PERTENCE À COMPANHIA CRIARTE DE DANÇA.

LOC 2: HÁ TRÊS ANOS ELE ENSINA INTERPRETAÇÃO TEATRAL E EXPRESSÃO CORPORAL NO ESPAÇO ARTE VIVA, ONDE, EM MIL NOVECENTOS E OITENTA E NOVE FEZ SUAS PRIMEIRAS AULAS DE TEATRO
.

TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 10 – T.: ____)
DI: “ANOS DEPOIS EU VOLTO...”
DF: “... DESSAS DUAS MODALIDADES.”

LOC 1: NA AGENDA DO ATOR TAMBÉM HÁ ESPAÇO PARA A SOLIDARIEDADE. ELE PARTICIPA DO GRUPO CIGANOS DE LUZ, QUE SE APRESENTA EM ABRIGOS E HOSPITAIS MOSTRANDO A TRILOGIA DESSES POVOS: A VIDA, O AMOR E A LIBERDADE. ADRIANO RECITOU O POEMA DECLARAÇÃO À VIDA, TEMA DOS CIGANOS DE LUZ.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 11 – T.: ____)
DI: “
DF: “

TEC: RODA MÚSICA_______________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. T.:___

LOC 2: “ADRIANO CABRAL: A OUSADIA DE UM MATEUS” TRAZ MAIS SURPRESAS POR
TEC: RODA MÚSICA_____________________________________, SOBE SOM E DISSOLVE. T.: ___

SEGUNDO BLOCO
TEC: RODA MÚSICA_______________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. T.:__

LOC 1: A RÁDIO EXPERIMENTAL DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO VOTEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG. - T.: 3''

LOC 2: ADRIANO CABRAL: A OUSADIA DE UM MATEUS.
TEC: RODA MÚSICA ____________________________________, SOBE SOM E DISSOLVE. T.:___

LOC 1: EM MIL NOVECENTOS E NOVENTA E TRÊS, ADRIANO ENCONTROU NAS RUAS DO RECIFE UM BRINCANTE DO CAVALO MARINHO VESTIDO DE MATEUS.
TEC: SOBE SOM E VAI À BG: EFEITO.

LOC 2: O CAVALO-MARINHO É UMA DANÇA FOLCLÓRICA DO NORDESTE QUE TEVE ORIGEM NAS FESTAS DO BUMBA-MEU-BOI.
TEC: SOBE SOM E DISSOLVE: EFEITO.

LOC 1: ENCANTADO COM O BRINCANTE, QUE DIVERTIA O POVO ATRAVÉS DO IMPROVISO, ADRIANO COMEÇOU A PESQUISAR . UMA SEMANA DEPOIS FOI NA CASA DE MESTRE SALUSTIANO, ALUGOU UMA ROUPA E A BEXIGA QUE O MATEUS USA PARA BATER NOS INIMIGOS.

LOC 2: ADRIANO RESOLVEU TESTAR O PERSONAGEM NO LANÇAMENTO DE UM LIVRO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. TROCOU DE ROUPA, SE PINTOU COM CARVÃO E COMEÇOU O SHOW.

TEC: ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 12 – T.: ____)
DI: “DESCI ESCADARIA ABAIXO...”
DF: “... JÁ FAZ, ACONTECE E DESAPARECE.”

LOC 1: DESDE ENTÃO, NÃO LARGOU MATEUS. EM DOIS MIL INICIOU UMA PARCERIA COM A ATRIZ RIVA SANTOS. ELES CRIARAM UMA PRODUTORA ARTÍSTICA E PASSARAM A ENCENAR JUNTOS: ELA COMO CATIRINA E ELE COMO MATEUS.
LOC 2: COM ESSA PARCERIA ELES CONSEGUIRAM POPULARIZAR ESSES PERSONAGENS.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 13 – T.: ____)
DI: “A GENTE CONSEGUIU CHEGAR...”
DF: “... A POPULARIZAR MAIS.”
EMENDA COM:
DI: “A GENTE DEU ESSA...”
DF: “ATÉ AQUI VOCÊS ESTÃO?

LOC 1: RIVA EXPLICA A IMPORTÂNCIA DE MATEUS E CATIRINA:
TEC: RODA ENTREVISTA COM RIVA SANTOS. (SONORA 14 – T.: ____)
DI: “ELES SÃO OS PERSONAGENS...”
DF: “...CRESCIMENTO DO CIDADÃO.”
EMENDA COM:
DI: “POR QUE ELES SE ASSIMILAM...”
DF: “...NEM LER E ESCREVER.”

LOC 2: MAS A HISTÓRIA DESSA DUPLA, ADRIANO E RIVA, COMEÇA BEM ANTES DISSO. A ATRIZ CONTA OS DETALHES.
TEC: RODA ENTREVISTA COM RIVA SANTOS. (SONORA 15 – T.: ____)
DI: “NA VERDADE, TEM...”
DF: “...ÉRAMOS ADOLESCENTES.”
EMENDA COM:
DI/DF: “A GENTE NAMOROU UNS QUATRO MESES.”

LOC 1: DEPOIS DE UM CERTO TEMPO ELES FIZERAM UM TRABALHO JUNTOS NA CASA DA CULTURA. NESSE INSTANTE PERCEBERAM AS SEMELHANÇAS QUE OS APROXIMAVAM.
TEC: RODA ENTREVISTA COM RIVA SANTOS. (SONORA 16 – T.: ____)
DI: “ A GENTE COMEÇOU A VER...”
DF: “...ELE TAMBÉM IA ATRÁS.”

LOC 2: E ATÉ HOJE RIVA TEM UM SENTIMENTO ESPECIAL POR ELE.

TEC: RODA ENTREVISTA COM RIVA SANTOS. (SONORA 17 – T.: ____)
DI: “EU POSSO DIZER EU AMO...”
DF: “...DE AMIZADE PROFUNDA DEMAIS.”

LOC 1: !EITA QUE É MUITA ADMIRAÇÃO!

LOC 2: E VOCÊ AINDA NÃO VIU NADA. PERGUNTEI A RIVA O QUE ELA FALARIA PARA HOMENAGEÁ-LO. ACOMPANHE:

TEC: RODA ENTREVISTA COM RIVA SANTOS. (SONORA 18 – T.: ____)
DI: “QUE ELE CONTINUE A SER...”
DF: “...ENGRANDECE UM ATOR.”

TEC: RODA MÚSICA_____________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. - T.:____

LOC 1: ESTAMOS APRESENTADO...

TEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG. - T.: 3''

LOC 2: ADRIANO CABRAL: A OUSADIA DE UM MATEUS. .

TEC: RODA MÚSICA_____________________________________, SOBE SOM E DISSOLVE. - T.:___

LOC 1: A CRIATIVIDADE DE ADRIANO NÃO SE LIMITOU AO MATEUS, ELE TAMBÉM CRIOU E INTERPRETOU OUTROS PERSONAGENS.
TEC: ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 19 – T.: ____)
DI: “MANEZINHO E A NOIVA...”
DF: “...VINTE PERSONAGENS.”
EMENDA COM:
DI: “E OS ÚLTIMOS AGORA...”
DF: “... BOM SMAARITANO.”

LOC 2: ADRIANO JÁ LEVOU SUAS CRIAÇÕES PARA VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS E PAÍSES EUROPEUS.

LOC 1: NA ÚLTIMA VIAGEM INTERNACIONAL ELE FOI PARA PORTUGAL, ONDE REPRESENTOU, AO MESMO TEMPO, CATIRINA E MATEUS. NA ENCENAÇÃO, QUANDO INTERPRETAVA O PAPEL DE CATIRINA, ELE DAVA DICAS EXTRAVAGANTES DE BELEZA.
TEC: ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 20 – T.: ____)
DI: “ENSINO TODOS OS COQUETÉIS...”
DF: “... INVENTANDO UM MONTE DE COISAS.”
EMENDA COM:
DI/DF: “PARA”
EMENDA COM:
DI: “OS OLHOS FICAREM MAIS...”
DF: “... OLHOS DE ESTRELA.”

LOC 2: DAS VIAGENS NACIONAIS QUE REALIZOU, UMA LHE CHAMA MAIS A ATENÇÃO: QUANDO FOI AO RIO DE JANEIRO, JUNTO COM RIVA. ELES DESFILARAM, DE PENETRA, NA IMPÉRIO SERRANO, QUE APRESENTAVA UM ENREDO SOBRE PERNAMBUCO. RIVA LEMBRA OS MOMENTOS EMOCIONANTES QUE ELES VIVERAM NESSA AVENTURA:

TEC: RODA ENTREVISTA COM RIVA SANTOS. (SONORA 21 – T.: ____)
DI: “AÍ FOI UMA MARAVILA...”
DF: “... LÁGRIMAS DESCIAM, DESCIAM.”

LOC 1: ADRIANO NUNCA FAZ DAS VIAGENS APENAS TRABALHO OU DIVERSÃO. ELE SEMPRE VAI PREPARADO PARA OUTRAS ATIVIDADES. ASSIM EM QUALQUER HORA DE INSPIRAÇÃO, TROCA DE ROUPA E SAI PELAS RUAS ENCENANDO, COMO FEZ EM SALVADOR.

TEC: ENTREVISTA COM A ADRIANO CABRAL. (SONORA 22 – T.: ____)
DI/DF: “EU FUI PARA AS RUAS DE CATIRINA”
EMENDA COM:
DI/DF: “PEGUEI ÔNIBUS, FUI CANTANDO, FUI EM SHOPPING”
EMENDA COM:
DI: “E O POVO OLHANDO E NÃO...”
DF: “...INCHOU MINHA PANÇA.”

LOC 2: ADRIANO SEGUE VERDADEIRAMENTE O ESPÍRITO MANBEMBE EM QUE O ARTISTA VAI AONDE O POVO ESTÁ. PARA ELE, QUALQUER LUGAR PODE SER UM PALCO.
TEC: ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 23 – T.: ____)
DI: ”JÁ ME APRESENTEI...”
DF: “... COMO EM UMA PALAFITA.”

LOC 1: E NESSAS ANDANÇAS PELO MUNDO, PRÊMIOS TAMBÉM NÃO FALTARAM, FORAM SETE NO TOTAL. AS PREMIAÇÕES MAIS RECENTES FORAM DE MELHOR ATOR COADJUVANTE INFANTIL NA PEÇA “MEU REINO POR UM DRAMA” E MELHOR ATOR COADJUVANTE ADULTO NA PEÇA “O BOM SAMARITANO”. AMBAS PRODUÇÕES FORAM ENCENADAS NO JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS DE DOIS MIL E OITO. “MEU REINO POR UM DRAMA” JÁ VOLTOU EM CARTAZ E ADRIANO CHAMA A TODOS PARA ASSISTIR.

TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 24 – T.: ____)
DI: “CONVIDO VOCÊS PARA O TEATRO...”
DF: “...JUNTO, VENHAM PARA RECIFE.”

LOC 2: ?AINDA ESTÁ EM DÚVIDA SE VAI OU NÃO ASSITIR À PEÇA? ENTÃO CONFIRA AGORA, NA VOZ DE ADRIANO, UM TRECHO DO “MEU REINO POR UM DRAMA”.
TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 25 – T.: ____)
DI: “
DF: “

LOC 1: O TRABALHO MAIS RECENTE QUE ADRIANO PARTICIPOU FOI A PAIXÃO DE CRISTO DE NOVA JERUSALÉM EM DOIS MIL E OITO. A CONVITE, ELE INTERPRETOU CINCO PERSONAGENS: UM DOS DEMÔNIOS, O HOMEM DA CORTE, UM PRÍNCIPE, UM HOMEM DO POVO E UM VENDEDOR DA JUDÉIA.

LOC 2: DEPOIS DE TANTOS TRABALHOS E REALIZAÇÕES ADRIANO AINDA BUSCA REALIZAR DOIS SONHOS:


TEC: ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 26 – T.: ____)
DI: “É SÓ TRABALHAR MAIS...”
DF: “... EU MESMO QUE ESCREVO.”

LOC 1: NUNCA TER DESISITIDO, ESSE FOI O SEGREDO DE ADRIANO PARA VENCER OS OBSTÁCULOS DO MEIO ARTÍSTICO.

TEC: RODA ENTREVISTA COM ADRIANO CABRAL. (SONORA 27 – T.: ____)
DI: ”MEU NOME SERIA PERSISTÊNCIA...”
DF: “...VOU CHORAR.”

LOC 1: ?TÁ VENDO JÔNATAS QUE POR TRÁS DESSE MATEUS HÁ UM ADRIANO COM MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR?

LOC 2: REALMENTE. ?MAS, Ô MAGDA, TU NÃO ESTÁS ACHANDO ALGUMA COISA ESTRANHA NÃO?


LOC 1: É MESMO, MATEUS ESTAVA COM A GENTE NO INÍCIO DO PROGRAMA, MAS ELE SUMIU.

LOC 2: NÃO MENINA, TÔ FALANDO DE CATIRINA. ?CADÊ ELA? ?SERÁ QUE ELA ESTAVA ESCUTANDO O PROGRAMA?

TEC: RODA ENTREVISTA COM RIVA SANTOS (SONORA 28 – T.: ____)
DI: “EITA MINHA GENTE...”
DF: “...VOU FICAR É COM ADRIANO VISSE?”

TEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG. - T.: 3''

LOC 1: É ISSO MESMO CATIRINA. VÁ ATRÁS DO SEU MATEUS QUE NÓS VAMOS FICANDO POR AQUI.

LOC 2: OUVINTES, OBRIGADO PELA ATENÇÃO E ATÉ O PRÓXIMO PROGRAMA.


TEC: RODA MÚSICA_______________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. T.: ___

LOC 1: A RÁDIO EXPERIMENTAL DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO APRESENTOU...
TEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG. - T.: 3''

LOC 2: ADRIANO CABRAL: A OUSADIA DE UM MATEUS.

TEC: RODA MÚSICA DO CAVALO-MARINHO (CD ESPETÁCULOS POPULARES DE PERNAMBUCO – FAIXAS 14), SOBE SOM E VAI À BG. - T.: 3''

LOC 1: APRESENTAÇÃO E REPORTAGEM: JÔNATAS LIMA E MAGDA NEGROMONTE.

LOC 2: PRODUÇÃO: ANA LUIZA E TARSILA BURITY.

LOC 1: TRABALHOS TÉCNICOS: MARCOS CAVALCANTE E MARCOS ANDRÉ.

LOC 2: ORIENTAÇÃO: VLAUDIMIR SALVADOR.

TEC: RODA MÚSICA_____________________________________, SOBE SOM E VAI À BG. - T.:____